Estudo: QUER MESMO SER DISCÍPULO DE JESUS?

*Essa playlist é apenas uma sugestão.
Fique à vontade para usar uma ou mais músicas.

Eu Sou Teu
(Rooftops)

Me Rendo a Ti
(Adoração & Adoradores)

Canção de Simeão
(Drops INA)

Sugestão: Qual foi a decisão mais desafiadora que você já tomou na vida e o que te ajudou a seguir em frente, mesmo diante dos custos envolvidos?

(Líder, esta seção é um resumo para você estudar e relembrar os pontos principais da mensagem, auxiliando na condução da discussão. Não a leia integralmente para o grupo; em vez disso, use-a para facilitar o diálogo e a participação dos membros.)

Este estudo mergulha profundamente no questionamento central: "QUER MESMO SER DISCÍPULO DE JESUS?", confrontando as noções superficiais de seguir a Cristo e revelando o verdadeiro custo do discipulado. A mensagem inicia com Jesus se dirigindo a uma grande multidão que o seguia, provavelmente atraída pelos milagres e ensinamentos, e lhes apresenta uma verdade radical: a necessidade de amá-Lo acima de todas as coisas, inclusive da própria família e da própria vida. Em Lucas 14:26-27, Jesus declara que quem não O ama mais do que seu pai, mãe, esposa, filhos, irmãos e irmãs, e até mesmo sua própria vida, não pode ser Seu discípulo. Essa afirmação não visa espantar as pessoas, mas sim garantir que elas compreendam a seriedade e a profundidade do compromisso exigido, como fica claro em João 6, onde alguns se afastaram após uma de Suas "mensagens duras".

Para reforçar a ideia de "calcular o preço", Jesus utiliza duas parábolas impactantes: a da construção de uma torre e a da ida à guerra (Lucas 14:28-32). O cerne dessas ilustrações não é sobre planejamento financeiro ou estratégias militares, mas sobre a importância de o indivíduo "sentar e calcular" os custos inerentes ao discipulado antes de se comprometer. A mensagem é clara: ser discípulo de Jesus exige uma avaliação séria e uma decisão consciente.

O estudo aprofunda-se no significado de "tomar a sua cruz", apresentando-o não como uma opção para os mais dedicados, mas como uma condição inegociável para quem deseja ser discípulo. Na época do Império Romano, carregar a cruz era um símbolo universal de condenação pública à morte. Jesus e Seus ouvintes entendiam que isso significava uma sentença de morte iminente. Assim, tomar a cruz para o discípulo implica um reconhecimento público de que se está morrendo para as próprias vontades, desejos e ambições. Não se trata de carregar um problema pessoal ou um fardo pesado, mas de abraçar um estilo de vida de sacrifício e entrega radical. Essa expressão aparece em diversos evangelhos (Mateus 10:38, Mateus 16:24, Marcos 8:34, Lucas 9:23, Lucas 14:27), com Lucas enfatizando a constância com o termo "diariamente".

Complementar a "tomar a sua cruz" é "negar a si mesmo", que é apresentado como o chamado central no discipulado cristão (Marcos 8:34). A mensagem esclarece o que "negar a si mesmo" não significa: não é autodesprezo ou baixa autoestima, pois somos criados à imagem de Deus (Gênesis 1:27). Não é uma vida de sofrimento intencional ou desnecessário, nem uma abnegação extrema ou ascetismo religioso que rejeita as coisas boas criadas por Deus (1 Timóteo 4:4-5). Tampouco significa renunciar a desejos humanos legítimos, como relacionamentos saudáveis, descanso ou hobbies, mas sim alinhá-los ao propósito de Deus.

Portanto, "negar a si mesmo e tomar a cruz" implica um chamado radical que se traduz em atitudes práticas como:

Colocar os interesses de Deus acima dos próprios desejos e vontades.
Renunciar privilégios pessoais para servir ao próximo.
Participar ativamente do Projeto de Reconciliação da criação com Deus.
Reconhecer que obras e méritos pessoais são insuficientes para alcançar a salvação.
Submeter-se voluntariamente à vontade de Deus e viver de forma que exalte a Cristo em todas as esferas da vida (1 Coríntios 6:19-20).
É uma escolha diária e contínua de viver sob a liderança de Cristo, morrendo para o "eu" todos os dias, anulando o desejo pelo proibido e trilhando o caminho do domínio próprio em obediência à Palavra de Deus. Essa entrega não é porque Deus é um ser "mal-humorado" que não quer que Seus filhos aproveitem a vida, mas porque nossa inclinação carnal, desde a Queda de Adão e Eva (Romanos 5:12), nos coloca em rota de colisão com Ele. Jesus, no Getsêmani, nos oferece o exemplo máximo de anular a própria vontade em favor da vontade do Pai.

Para finalizar, o estudo enfatiza a importância do arrependimento e da graça como um convite para "recomeçar", submetendo-nos novamente à vontade de Deus. É um encorajamento a ser fortalecido no íntimo pelo Espírito Santo, para que Cristo habite nos corações pela fé, arraigados e alicerçados no amor. Assim, somos capacitados a compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo e ser cheios de toda a plenitude de Deus (Efésios 3:16-21). É uma promessa de que Deus é capaz de fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, para Sua glória eterna em Cristo Jesus.

1. Jesus nos chama a 'calcular o preço' antes de segui-Lo, como quem constrói uma torre ou vai à guerra. Qual aspecto do discipulado de Jesus você considera o mais desafiador pessoalmente e como você tem se preparado para vivê-lo?
   (Líder: Leia Lucas 14:25-33)
2. Quando Jesus nos instrui a 'tomar a nossa cruz', o que essa expressão significa para você em sua jornada de fé hoje? Compartilhe um exemplo prático de como você tem procurado 'morrer para suas vontades e ambições' no dia a dia.
   (Líder: Leia Marcos 8:34 e Romanos 6:6-7)
3. O discipulado nos convida a 'negar a nós mesmos' diariamente, submetendo-nos à vontade de Deus. Você poderia compartilhar uma situação recente em que você teve que renunciar a uma vontade sua para seguir a vontade de Deus?
   Líder: Leia 1 Coríntios 6:19-20 e Romanos 5:12)
   
   CONCLUSÃO: Que a radicalidade do chamado de Jesus nos inspire a uma entrega diária e consciente. Que, pela graça, possamos continuamente "calcular o preço" e escolher morrer para nós mesmos, amando-O acima de tudo, para que Ele seja glorificado em todas as áreas de nossa vida e nos encha com a Sua plenitude.

• TADEL: O TADEL acontecerá em um novo dia e em novos horários, a partir dessa semana ele

  acontecerá aos domingos, as 8:00 hrs e às 17:00 hrs presencial no Auditório Principal

  •Não esqueça de enfatizar a oferta do Amor em ação