Babilônia

Introdução

Em 586 a.C o povo de Judá foi levado cativo para a Babilônia. Daniel e seus três amigos, Misael, Hananias e Azarias foram levados para servirem na corte do rei da Babilônia, Nabucodonosor. A muita similaridade dessa narrativa com os dias atuais.

1º Babilônia não é o nosso lugar

Hoje vivemos em uma nova Babilônia, não a antiga Babilônia, aqui estamos falando em um contexto social, político e ao mesmo tempo espiritual. Vivemos em um mundo caído, estamos cativos, longe da nossa pátria, tendo que suportar viver numa cultura totalmente diferente, com valores, práticas e princípios contrários à nossa pátria celestial. Mas mesmo vivendo longe de casa, não podemos esquecer quem somos. Pierre de Chardin disse certa vez: “Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, mas sim, seres espirituais vivendo uma experiência humana”.

2º Resista

2.1 Resista a linguagem babilônica. “E precisariam aprender a língua e estudar os escritos dos babilônios”. (Dn 1:4) A primeira coisa que um estrangeiro precisa para assimilar a cultura de um outro país, é o seu idioma. Estamos sendo doutrinados na linguagem do mundo. Nossas palavras e nossas conversas podem estar contaminadas com os ideais deste presente século. Aquilo que falamos, os assuntos que adoramos, refletem muito aquilo que somos! A maneira como você fala é um instrumento preciso para medir sua saúde espiritual porque reflete o seu caráter. (Efésios 4:29)

2.2 Resista a cultura babilônica. “(...) instruídos e ser capazes de servir no palácio.”(Dn 1:4) Uma das características mais marcantes desta geração é o rompimento total com a verdade universal em prol do particular ou individual. Nossa geração rejeita qualquer critério universalmente aceito para se medir valores. Precisamos estar alertas para não sermos aculturados com este mundo. (Romanos 12:12)

2.3 Resista, Babilônia vai atrás de você. “Todos eles deviam ter boa aparência e não ter nenhum defeito físico; deviam ser inteligentes,” (Dn 1:4) O desejo do diabo é destruir aqueles que o incomodam. Ele quer destruir aqueles que oram, os que são fiéis aos cultos, os que estão em posição de liderança. (1 Pedro 5:8)

2.4 Resista, Babilônia quer roubar a sua identidade. (Dn 1:7) Ao chegar na Babilônia, os nomes de Daniel e seus amigos foram mudados. Essa é uma estratégia antiga de satanás, mudar a nossa identidade! A estratégia do mundo é deturpar quem realmente somos. Destruir nossa origem, deturpar nosso caráter e consequentemente a nossa realidade. Não esqueça, você é a imagem de Deus (Gn 1:27).

3. Diga não a Babilônia. (Dn 1:5) É tentador viver neste mundo. O mundo tem oferecido todo tipo de iguarias: pornografia, drogas, luxúria, poder e fama! Mas seja firme em suas convicções. Não ceda! Não troque seu propósito por uma proposta. Não se amolde a linguagem, a identidade, a cultura e aos manjares da Babilônia. Babilônia um dia vai cair (Ap 18:1-4). Não negocie sua unção, não se venda para os “mercadores babilônicos”. Como bem disse A.W.Tozer: “Se você possui alguma coisa que Deus não pode ter, você nunca terá um avivamento”.