Estudo: Destinos Eternos | O Inferno Segundo a Bíblia

Estudo do Life Group

João Vitor Gadelha

20/07/2025

Músicas do Fim de Semana

*Essa playlist é apenas uma sugestão.
Fique à vontade para usar uma ou mais músicas.

Alegria

(Isadora Pompeo)

Vou Te Alegrar

(Aline Barros)

Ruja o Leão

(Isaías Saad)

Relax / Dinâmica

DUAS PORTAS, DOIS DESTINOS

Materiais:

Dois papéis ou placas com as palavras: "Porta Larga" e "Porta Estreita"

Fita adesiva para colar as placas em dois pontos diferentes da sala.

Um caminho curto demarcado com obstáculos simples (cadeiras, cordas, objetos) para simbolizar a "porta estreita". E outro caminho espaçoso sem obstáculos para simbolizar a “porta larga”.

Como fazer: Peça para todos os presentes percorrerem pelos dois caminhos, um de cada vez. Ao final faça a seguinte pergunta: qual caminho foi mais fácil e qual foi mais difícil?

‘Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram.’ Mateus 7:13-14

Objetivo: Mostrar que as decisões que tomamos nesta vida têm consequências eternas. O caminho mais fácil nem sempre leva ao melhor destino. Só em Jesus encontramos o caminho da vida.

Resumo da Mensagem

(MUITA ATENÇÃO, líder. Esta parte do estudo é apenas um resumo para você estudar antecipadamente e ajudar os membros a relembrarem alguns pontos. Ele nem precisa ser lido integralmente. Por favor, não é para re-pregar a mensagem. Lembre-se, você é um facilitador do life group. Relembre rapidamente os pontos principais em poucos minutos e já dê a oportunidade e muito tempo para que os membros possam expressar suas opiniões.)

Vivemos em um mundo repleto de opiniões diversas sobre o que acontece após a morte, muitas das quais fogem completamente do ensino das Escrituras. Diante dessa realidade, é necessário voltarmos nossos olhos para aquilo que a Bíblia revela de forma clara: existem apenas dois destinos eternos — o céu e o inferno.

  1. A história do rico e Lázaro (Lucas 16:19–31)

A narrativa bíblica de Lucas apresenta dois homens com estilos de vida opostos: um rico que vivia no luxo e um mendigo chamado Lázaro. Após a morte, ambos são destinados a lugares distintos — o rico ao inferno (Hades) e Lázaro ao seio de Abraão. Jesus não associa o destino eterno à condição financeira, mas mostra que as escolhas feitas nesta vida determinam a eternidade. A morte é certa para todos, mas os destinos após ela são diferentes, revelando a importância da forma como vivemos e em quem colocamos nossa confiança.

  1. Falsas doutrinas sobre o pós-morte

A mensagem refuta conceitos populares que não encontram base bíblica. O universalismo nega a condenação eterna, mas é contradito por João 3:16. O aniquilacionismo, que ensina que os ímpios deixarão de existir, ignora a clareza de passagens sobre castigo eterno. A reencarnação contraria Hebreus 9:27, que afirma que há apenas uma morte e, em seguida, o juízo. O purgatório, de origem católica, e o sono da alma também são doutrinas incompatíveis com o relato de Lucas 16, onde vemos plena consciência após a morte. A Bíblia é firme ao declarar que há apenas dois destinos: céu ou inferno.

  1. A doutrina bíblica do inferno

A Bíblia apresenta o inferno como uma realidade concreta e eterna. Ele foi criado para o diabo e seus anjos, mas também será o destino final dos que rejeitam a salvação (Mateus 25:41). As Escrituras usam três termos para descrever o inferno: Sheol, Hades e Gehenna. Sheol e Hades podem significar sepultura ou inferno temporário, enquanto Gehenna é o destino final de condenação, onde há sofrimento físico e eterno. Essa distinção ajuda a compreender que o juízo é progressivo, mas igualmente severo e definitivo.

  1. Características do inferno

O inferno é descrito como um lugar de tormento eterno, onde não há descanso nem alívio para a dor. Ali haverá consciência plena, lembrança das oportunidades perdidas e arrependimento tardio. Além disso, o inferno é um destino irreversível — uma vez selado pela morte, não há retorno. A justiça de Deus exige punição proporcional à ofensa, e, como o pecado é uma afronta contra um Deus eterno e infinitamente santo, a condenação também é eterna, como argumentado por Jonathan Edwards.

  1. A verdade sobre o diabo e a soberania de Deus

É comum imaginar o diabo como o senhor do inferno, mas a Bíblia mostra que ele não governa esse lugar. Pelo contrário, ele será lançado no lago de fogo como objeto da ira divina (Apocalipse 20:10). Deus é soberano sobre todas as coisas, inclusive sobre o juízo eterno. O inferno não é o reino do diabo, mas um lugar de castigo também para ele.

  1. O caminho da salvação

A única forma de escapar da condenação eterna é por meio da fé em Jesus Cristo e arrependimento dos pecados. Boas obras, religiosidade ou generosidade não têm poder para salvar ninguém. A salvação é um presente de Deus, concedido pela graça e recebido pela fé. Jesus Cristo é o único que pode nos livrar do inferno, pois ele mesmo enfrentou a cruz para nos oferecer vida eterna.

Conclusão

Diante de uma verdade tão solene, nosso coração deve se encher de compaixão por aqueles que ainda estão caminhando para a perdição eterna. O amor ao próximo e o zelo pelas almas devem nos impulsionar a compartilhar a verdade do evangelho com coragem e urgência, lembrando que hoje é o dia de arrependimento e salvação.

Papo Reto

  1. Qual é a principal lição que Jesus nos ensina ao contar a história do rico e de Lázaro?

= Respostas pessoais e variadas. (Sugestão: é que a forma como vivemos nesta vida tem consequências eternas. Jesus mostra que, embora todos morram, o destino eterno não é o mesmo para todos. A história não associa a salvação ou condenação à condição social, mas à relação com Deus e à maneira como a pessoa vive.)

  1. Segundo a Bíblia, quais são os únicos dois destinos possíveis após a morte, e o que determina para onde iremos?

= Respostas pessoais e variadas. (Sugestão: Os únicos dois destinos possíveis após a morte são o céu e o inferno. O que determina para onde iremos é a nossa resposta a Deus durante esta vida — se cremos em Jesus Cristo e nos arrependemos dos nossos pecados ou não.)

  1. Como você tem encarado a eternidade, e de que forma isso tem impactado suas decisões hoje?

= Resposta pessoal

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