Gálatas 2:19b-20 – “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.”
Há um problema que tem perturbado ao homem desde o princípio da criação. Tudo começou quando o homem tomou a decisão de fazer a sua própria vontade em vez de obedecer ao mandamento de Deus. Referimo-nos ao problema do “eu” ou do “ego”. Quando Satanás chegou a Eva no jardim do Éden, o atrativo da sua oferta era a promessa de satisfazer o desejo do ego por tomar do fruto proibido. Adão e Eva haviam estado satisfeitos em sujeitar-se ao mandamento de Deus e não pensavam em desviar-se dele.
Mas quando Satanás semeou a dúvida em Eva e despertou-lhe o "EU"; o seu pensamento mudou. Ela começou a duvidar da autoridade única do Deus verdadeiro na sua vida. Deus estabeleceu bem no princípio da sua aliança com o seu povo o fato de que somente o Deus criador e verdadeiro deve ter lugar no coração de seus filhos.
A palavra EGO vem do latim, e o dicionário a define da seguinte forma: “A parte do ser humano que pensa; que sente e que atua; que é consciente de si mesma: consciente de que é diferente dos outros seres ao seu redor”.
Jesus nos ensina claramente que o requisito para segui-lo é negar-nos a nós mesmos: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” (Mateus 16:24). Não nos fala necessariamente de privar-nos de coisas que gostaríamos de ter, ainda que poderia incluir isso, mas de um modo de viver que ele requer de seus seguidores.