Estudo: O Justo Juiz

*Essa playlist é apenas uma sugestão.
Fique à vontade para usar uma ou mais músicas.

Leão e o Cordeiro
(Marcus Salles)

Pode Morar Aqui
(Théo Rúbio)

Sublime
(fhop)

– A RECOMPENSA VEM DE DEUS

O líder irá escolher dois voluntários para leitura de versículos proporcionais em tamanho.

Depois ele irá premiar os voluntários que fez a leitura de forma diferenciada (dando a um, 1 saquinho de bombom, por exemplo, e para o outro, uma bala), fazendo uma atribuição injusta e incitando uma reação do grupo em relação a recompensa que foi dada, fazendo-os reclamarem pela maior, já que ambos fizeram a mesma coisa.

Então, lembre ao grupo que a justiça humana não é como a justiça de Deus.

E estimule a seguinte reflexão: na posição de vítima, clamamos pela aplicação de uma pena como medida de disciplina.

Mas como gostaríamos de ser julgado na posição de réu? Com amor e misericórdia, ou severidade? Seremos recompensados pelo Senhor, com justiça, por cada ato praticado (bom ou mal).

Julgados com amor e longanimidade. Por isso, não estejamos preocupados em nos comparar, mas sim em como ser mais parecidos com Jesus.

(MUITA ATENÇÃO: Esta parte do estudo é apenas um resumo para você estudar antecipadamente e ajudar os membros a relembrarem alguns pontos. Não deve ser lido integralmente. Por favor, não é para re-pregar a mensagem. Lembre-se, você é um facilitador do life group. Relembre rapidamente os pontos principais em poucos minutos e já dê a oportunidade e muito tempo para que os membros possam expressar suas opiniões.)

O JUSTO JUIZ

Entre os muitos atributos de Deus, o salmista destaca seu papel como justo juiz. Ele julga tanto as nações quanto os indivíduos, conhecendo não apenas as ações, mas também as intenções do coração. Antes do juízo, Deus oferece misericórdia e oportunidade de arrependimento — mas, inevitavelmente, cada um colherá o que plantou, pois sua justiça é perfeita e inabalável.

1. A Bíblia apresenta Deus como juiz. A Bíblia apresenta Deus, de forma consistente, como o justo juiz. Desde o Antigo Testamento, Ele é descrito como aquele que julga com equidade e conhece os corações (Gn 18.25; Sl 75.7). Esse papel é reafirmado no Novo Testamento, onde se destaca que todos prestarão contas diante d’Ele (1 Pe 4.5; Hb 12.23; Tg 4.12). Embora menos mencionado, Jesus também é claramente revelado como juiz — aquele a quem foi dada autoridade para julgar vivos e mortos (At 10.42; At 17.31; Jo 5.26,27; Rm 2.16; 2 Tm 4.1,2).
2. Deus nos fará justiça. Devemos esperar isso do Senhor. Ele nunca chega atrasado. E devemos confiar e até clamar que Ele nos faça justiça, sem atrapalhar a justiça divina, pois quando tentamos nos defender, impedimos que Ele nos faça justiça (Lc. 18.7,8ª, 1 Sm. 24.15, Jr. 11.20, Tg. 1.19, 20, Rm. 12.19, 1 Pe. 2.21-23). Temos que nos entregar ao que julga retamente.
3. Deus nos julgará. Há dois aspectos do juízo: as boas e más obras serão julgadas. Haverá prestação de contas de cada indivíduo a Deus, sem parcialidade. Ele nos defende e também nos julga. Esse conceito precisa gerar em nossos corações, temor. Lembrando que os princípios de Deus são imutáveis. Não há nada encoberto que não será revelado (Ec. 12.13,14, Cl. 3.23-25, Rm. 14.10-12, Hb. 4.13, Tg. 5.9, 1Tm. 5.24,25).

O juiz está às portas. O que Deus faz é uma extensão do que Ele é. Esse entendimento deve nos manter conscientes disso: a ideia de um Deus que nos ama, não anula o Deus que fará justiça. Todos nós um dia estaremos diante desse juízo. Não confunda longanimidade com impunidade. E o temor do Senhor, nos conduzirá ao arrependimento e santidade.

1. A Palavra nos mostra que Deus julgará todas as nossas obras, boas ou más. Vocês acreditam que esse juízo pode se manifestar já nesta vida ou somente no tribunal final? Como essa consciência deve impactar nossas decisões e atitudes diárias?
   = Respostas pessoais e variadas. (Sugestão: A Bíblia nos ensina que todos compareceremos diante do tribunal de Deus para o julgamento eterno e que cada um colherá o que plantou. Ainda que em algumas situações pareça que a justiça não foi feita, podemos confiar que Deus julgará com perfeição no tempo certo. Algumas consequências podem vir já nesta vida, mas o mais importante é viver com temor, arrependimento e integridade, sabendo que a justiça de Deus prevalecerá — hoje ou no dia final.)
2. Podemos nos submeter a justiça dos homens? O que significa andar em amor ou dar a outra face?
   = Respostas pessoais e variadas. (Reflexões diversas que lembre que não se trata apenas de não fazer o que não se deve, mas agir em amor, para glória de Deus. Então, embora seja lícito apresentar nossa causa diante dos homens, devemos sempre lembrar que é Ele, que nos fará justiça.)
3. Como podemos confiar que Deus fará justiça sem agirmos por conta própria?
   = Respostas pessoais e variadas. (Sugestão: A Bíblia nos ensina que devemos entregar nossas causas a Deus e não agir com ira, pois a justiça humana não produz a justiça de Deus (Tg 1.20). Devemos nos inspirar em Cristo, que mesmo sendo ofendido e injustiçado, confiou-se ao Pai que julga retamente (1 Pe 2.23). Agir por impulso pode atrapalhar o agir justo e perfeito do Senhor.)

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