Estudo: O Que Fazer Quando o Desânimo Chega?

*Essa playlist é apenas uma sugestão.
Fique à vontade para usar uma ou mais músicas.

A Alegria do Senhor
(Juliano Son)

Salmos 27.4
(Daniel Alencar)

Aclame ao Senhor
(Diante do Trono)

O líder poderá pedir a participação de alguns voluntários que irão formar duplas e se posicionar um frente ao outro formando duas filas.

Coloque uma música e deixe-os nessa posição durante a música por cerca de um minuto. Depois, peça para um lado da fila se posicionar de costa. E a outra fila (que formaram os pares), sairá com você para um outro ambiente.

Agora, para esse grupo que saiu, peça para eles fazerem alguma modificação em si mesmo (exemplo, tire os óculos, vire a gola da blusa, etc.). Feita a modificação retorne com o grupo na sala, devendo cada um se posicionar novamente em frente a sua dupla. Deixe a música tocar por cerca de mais um minuto e depois pergunte aos que ficaram o que eles observaram de diferente no ambiente, sobretudo em seus pares. Alguns vão notar, outros não.

Faça o fechamento da dinâmica ressaltando a importância de olharmos as pessoas em nossa volta com atenção. Às vezes estamos tão envolvidos com nossas tarefas, nossos problemas que não temos um olhar refinado para o outro.

Leia com Eclesiastes 4:9-10 “É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se”! Se coloque na posição do outro, treine seu olhar para observar as emoções das pessoas que estão em sua volta, busque ser mais parecido com Jesus e estenda suas mãos para ajudar e apoiar vidas.

(MUITA ATENÇÃO, líder. Esta parte do estudo é apenas um resumo para você estudar e ajudar os membros a relembrarem alguns pontos. Ele nem precisa ser lido integralmente. Não é para re-pregar a mensagem. Lembre-se, você é um facilitador do life group. Dê a oportunidade e muito tempo para que os membros possam expressar suas opiniões.)

Mensagem: O Que Fazer Quando o Desânimo Chega?

Inspirados na experiência de Elias (1 Reis 19:3-8), vimos o quanto estamos sujeitos a períodos de desânimo, dor e cansaço. Após grande demonstração do poder de Deus, Elias teve medo da rainha Jezabel e fugiu para o deserto, pedindo a Deus sua morte, chegando a conclusão que sua obra era infrutífera, e que sua vida já não valia a pena.

O que aconteceu com Elias, é semelhante aos que temos visto acontecer com cristãos genuínos que ao passarem por processos de lutas, se abatem e desanimam. De certa forma, também fogem, se isolando, podendo até mesmo a perder a vontade de viver.

Todos estamos sujeitos a termos nossos sentimentos abalados, refletindo a falta de empatia das pessoas que nos cercam, produzindo desânimo e falta de visão e de esperança para o futuro. Inclusive, cresce cada vez mais o movimento dos desigrejados, na sua grande maioria formado por um grupo de pessoas que se colocaram na brecha, e que por um bom tempo serviram, dedicando suas vidas em prol de outras pessoas. Mas que em algum momento dessa caminhada em meio as próprias lutas da vida, foram feridos, e ficaram desanimados, por vezes, magoados, permitindo que o medo, a frustração, o esgotamento, determinassem suas atitudes.

Para se prevenir é preciso entender o que nos leva ao desânimo? Desilusão, sentimento de frustração (Jonas 4:3), quando as coisas não acontecem do jeito que planejamos, sobrecarga de responsabilidade, esgotamento, falta de apoio, falta de empatia, falta de conscientização, mudanças de prioridade, liderança tóxica, são alguns exemplos.

No entanto, como na experiência de Moisés, existem lutas que precisamos do apoio de irmãos. Moisés teve o auxílio de Arão e de Hur. É importante confiarmos nossas batalhas uns aos outros, buscarmos caminhar juntos, dividindo nossas cargas. Não devemos ficar sós. Não se trata do que fizeram com você e sim de como você responderá ao que aconteceu com você.

O que fazer depois de um processo de dor? É importante acreditar na sua liderança, acreditar na sua ovelha, ter empatia pela dor do outro. Perdoar, pedir perdão e continuar a viagem. Para isso, se permita ser ajudado. E ajude a outros, invista tempo, ore e demonstre amor. Saia da caverna, largue a muleta. Continue fazendo aquilo que o Senhor te fez para fazer.

Razões porque precisamos sair da caverna: Volte firmemente o foco para Jesus, pois a medida que olharmos para Cristo, independente das circunstâncias, permaneceremos motivados. Assim, conseguiremos cumprir a grande comissão. Dar continuidade geracional e sermos agentes de cura e restauração.

Se já passou, ou está passando por um período de desânimo, frustração, medo de não conseguir mais se envolver na obra de Deus, se permita amadurecer nesse processo, crescendo na fé. Deus quer nos consolar, nos levar a pedir ajuda de pessoas que podem nos ajudar. Ele também nos convida a encorajar, desafiar e exortar a outros a saírem de suas cavernas.

1. Quais são alguns dos motivos de desânimo mencionados na mensagem, e como podem ser superados?
   = Alguns dos motivos de desânimo mencionados incluem: Desilusão: causada por expectativas irrealistas ou expectativas em homens e não em Deus. // Sobrecarga de responsabilidades: devido ao excesso de trabalho, falta de delegação e pressão constante. // Falta de apoio: ausência ou omissão de suporte das pessoas esperadas, falta de empatia e conflitos interpessoais.
   Para superar o desânimo, é sugerido: Buscar apoio de líderes, pastores e discipuladores. // Abrir o coração e falar sobre os sentimentos, evitando acusações. // Praticar o perdão e restaurar relacionamentos. // Voltar o foco para Jesus e o propósito de Deus, sair da caverna e largar a muleta de dependência emocional.
2. Uma vez tendo sido restaurado e recebido apoio do corpo de Cristo é hora de se perguntar: De quem serei o anjo de Deus? Você tem olhado para as dores das pessoas com empatia?
   = Respostas variadas e pessoais.
3. Como no testemunhado partilhado na palavra, você pode agora dividir com o grupo sua própria experiência de como venceu um período de desânimo que te levou para uma caverna.
   = Testemunhos pessoais.

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