A inconstância na vida de adoração é um desafio para muitos cristãos, e entender o propósito para o qual fomos criados é fundamental para superá-lo. Em Isaías 43:7, Deus nos lembra que fomos criados para a Sua glória, enquanto Efésios 1:4-6 e 1:11-12 revelam que Ele nos escolheu antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis diante d'Ele. Deus, que não precisa de adoração, deseja ser glorificado através de nós, e essa verdade nos conduz a refletir sobre o papel da adoração em nossas vidas.
A vida de adoração começa no coração, uma posição interior que se reflete em todas as nossas ações. Quando adoramos, exaltamos a Deus com tudo o que somos – corpo, alma e espírito, como expressado em Salmos 103:1. Jesus ensina em João 4:23-24 que o Pai busca adoradores que O adorem em espírito e em verdade, mostrando que a verdadeira adoração é mais do que expressões externas; ela nasce de uma entrega genuína ao Senhor em todos os aspectos da vida.
Deus nos chama à constância na adoração, como ensinado em 1 Coríntios 15:58. A vida de um adorador verdadeiro envolve momentos a sós com Deus, a entrega de planos e decisões, a fuga do pecado, a fidelidade em congregar (Salmos 122:1; Hebreus 10:25), e o serviço ao Reino sem desistir. Diante de Sua santidade e poder, nossas expressões físicas – levantar as mãos, ajoelhar-se, ou chorar – são reflexos de um espírito quebrantado e vivificado diante de Deus.
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