"Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” (João 1: 12-13) Filhos naturais não dependem de escolha para o seu nascimento, o filho espiritual sim depende de escolha. Podemos até nos questionar: não foi Deus que criou o homem? Então todos nós somos seus filhos. Na verdade Ele é o criador e somos suas criaturas, não filhos, filhos nos tornamos quando entregamos a nossa vida a Ele.
O pecado cometido por Adão no Éden fez o homem inimigo de Deus fazendo com que o pecado estivesse em seu DNA. “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram;” (Romanos 5:12)
Então através de Abraão Deus faz uma Aliança com ele e com sua descendência. Não tínhamos direito a salvação. Éramos por natureza merecedores da ira de Deus. Mas o infinito amor de Deus nos envia o Seu Filho, RECEBEMOS O FILHO DE DEUS E NOS TORNAMOS FILHOS.
Filhos são imitação dos pais: “Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados,” (Efésios 5:1). Os filhos imitam os pais porque tem admiração, confiança, tem segurança em seus pais. Jesus fala aos discípulos, não aos que não tinham crido nele mas aos que crerão nele, é necessário tornarmos crianças para com Deus confiando em suas palavras no que ela diz a nosso respeito.
Mateus 6:25 fala sobre a ansiosa solicitude da vida a preocupação com a manhã: “Portanto eu digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês.” (Mateus 6:33) Buscar a confiança nele assim como o filho que não preocupa seu pai trará comida e se o pai irá vesti-lo, ele tem a confiança que o pai fará essas coisas ele não passa a noite acordado pensando se irá comer pela manhã ele dorme porque sabe que quando acordar e estiver com fome terá o que comer. Ele quer cuidar de nós e para isso temos que nos tornar crianças.
Liberando o perdão; crianças não guardam rancor, os pais às vezes disciplinam os filhos e logo em seguida pede um abraço e o filho mesmo chorando abraça o pai, pois não tem raiva em seu coração não tem mágoa está sempre pronto a perdoar.
“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” (Colossenses 3:13) Como podemos perdoar como Deus? Afinal somos humanos e fomos machucados, feridos, muitos estão presos ao passado, nas feridas e com isso impede o fluir de Deus em suas vidas. Deus não nos ordenaria a fazer algo que não somos capazes de fazer, Ele não pediria para perdoarmos se não tivéssemos a capacidade de perdoar. “Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agir segundo os meus decretos e a obedecer fielmente às minhas leis." (Ezequiel 36:27).
Ele colocou em nós o seu Espírito e através dele temos a força a capacidade para seguir e obedecer ao que ele nos pede, temos a capacidade de liberar o perdão. Perdão não é sentimento, emoção, mas sim decisão, escolha.
Santos como o pai: A santidade é um atributo de Deus. O Espírito Santo nos capacita a buscar a santidade, temos que busca-la, decidir ser santos, a santificação é um processo que começa no momento em que entregamos a nossa vida a Jesus. “Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: “Sejam santos, porque eu sou santo”. Uma vez que vocês chamam Pai àquele que julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada terrena de vocês.” (1 Pedro 1: 15-17)