Jesus contou a parábola do juiz injusto para ensinar a importância de orar com persistência e não desanimar (Lucas 18.1-8).
A parábola acontece logo após Ele falar sobre sua segunda vinda (Lucas 17.26-30), mostrando que enquanto aguardamos sua volta, devemos permanecer firmes em oração.
A viúva na parábola representa alguém sem recursos, sem proteção, buscando justiça. O juiz, que não temia a Deus nem respeitava ninguém (Lucas 18.2)
nicialmente ignora os pedidos dela, mas por causa da insistência, atende sua causa (Lucas 18.4-5).
Jesus usa essa comparação para dizer que se até um juiz corrupto atendeu por insistência, quanto mais Deus, que é justo, ouvirá seus filhos que clamam a Ele dia e noite (Lucas 18.7-8). Deus não se atrasa por descaso, mas por misericórdia (2 Pedro 3.9).
A Bíblia reforça que a oração é eficaz:
Tiago 5.16 – “A oração de um justo é poderosa e eficaz.”
Mateus 21.22 – “E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão.”
1 João 5.14-15 – “Se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.”
Mesmo com essas promessas, Deus nos convida a perseverar. A palavra usada em Lucas 18.1 para "desanimar" é ekkakeo, que aparece nas cartas de Paulo com o sentido de não desistir:
2 Coríntios 4.1 – “Não desanimamos.”
Gálatas 6.9 – “Não nos cansemos de fazer o bem.”
Efésios 3.13 – “Peço que não desanimem por causa das minhas tribulações.”
2 Tessalonicenses 3.13 – “Nunca se cansem de fazer o bem.”
Jesus encerra a parábola com uma pergunta: "Quando o Filho do Homem vier, encontrará fé na terra?" (Lucas 18.8). A fé que Ele espera encontrar é uma fé perseverante, que não desiste mesmo diante do silêncio ou da demora