Estamos na segunda semana dá série “Cuidado olhinho com o que vê”, que trata a questão
da pornografia no meio do povo de Deus. Um problema que afeta homens, mulheres,
jovens, adolescentes e por vezes, até crianças. Pessoas que sofrem com isso, as vezes
buscam se curar, mas se enchem de culpa por caírem repetidas vezes. Não é só sobre
cobiça sexual, mas é sobre uma ferida que precisa ser curada.
Alguns dos vários efeitos nocivos da pornografia:
• Entristece o coração de Deus. Inclusive, se a motivação para parar com a prática desse
pecado se baseia no prejuízo que causa em sua vida e de sua família, ainda que seja uma
boa motivação, não é essa a motivação principal, mas sim o amor a Deus e no
compromisso de não querer entristecer o coração de Deus.
• Endurece o nosso coração. Quando toleramos o pecado, o engano do pecado endurece nosso
coração e a fé vai se esvaindo (Hb. 3).
• Afeta negativamente o casamento. Estudos seculares comprovam que a pessoas que
consomem pornografia está duas vezes mais propensa a sofrerem separação e divórcio.
• Rouba as energias e afeta a saúde mental. (Sl. 31:10).
• Degradação das pessoas feitas à imagem de Deus
• Abre porta para demônios, vicia e traz censo de culpa, cauterizando a consciência.
• Diminui a atração sexual.
• Pode até causar depressão.
• Resulta frequentemente em disfunção sexual.
• Algumas vezes, resulta até em suicídio (Pv. 5.3-5).
Deus nos fez seres sexuais. A pessoa que se expõe a pornografia, lida, primeiramente, com um
forte desejo, satisfeito pela liberação da dopamina. Com o pecado, vem a culpa e a vergonha. A
pessoa quer esquecer o problema, tenta parar com a prática, mas o corpo já está viciado. E não
consegue parar, porque existe uma ferida aberta que precisa ser curada.
Como quebrar esse ciclo? Pela confissão, quem tenta esconder seus pecados, não terá sucesso
(Pv. 28:13). Daí a importância em confessar, em arrependimento. Há dois tipos de confissão. A
confissão a Deus (para perdoar o pecado e te purificar de toda injustiça). E a confissão de pecados
uns para os outros, por onde passa o processo de cura (Tg. 5.16).
Como e com quem eu devo me abrir? O ideal é com seu cônjuge, não sendo possível, busque a
Deus. Atente-se a alguns cuidados: homem com o homem, mulher com mulher, uma pessoa que
você admire e respeite, vá aos poucos, de forma que você possa fazê-lo em confiança com alguém
que irá comprar essa briga com você. Outro importante segredo é não se ache forte, fuja (1Cor.
6:18). Porque enfrentar a tentação se você pode se prevenir? Colocando esses dois princípios em
prática (confissão e prevenção), Deus irá curar suas feridas.