MAGNIFICAT - UM CÂNTICO AO SENHOR
Texto base: Lucas 1:46-56
No culto meditamos sobre o cântico de Maria, conhecido como Magnificat.
Esse cântico não é apenas a alegria de uma jovem, mas uma declaração poderosa que
mostra como Deus age de forma diferente do que o mundo espera.
Maria disse:
“Minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
pois atentou para a humildade da sua serva…” (Lc 1:46-48).
Enquanto Zacarias, um sacerdote experiente, duvidou do anjo Gabriel e ficou mudo,
Maria, uma jovem simples, creu e respondeu com adoração. Aqui já aprendemos que a
humildade abre espaço para Deus agir e nos exaltar.
No cântico, Maria reconhece a misericórdia e a justiça de Deus:
Ele derruba os soberbos e exalta os humildes (Lc 1:52).
Ele enche de bens os famintos e despede de mãos vazias os ricos (Lc 1:53).
Isso nos mostra que, para Deus, ser rico ou pobre não tem a ver apenas com dinheiro,
mas com o coração:
Rico, para Deus, é aquele que confia apenas em si mesmo, em poder, influência ou
bens.
Pobre, para Deus, é quem reconhece sua necessidade e depende dEle.
Outro ponto forte que vimos é que a misericórdia de Deus não acaba:
“A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração” (Lc 1:50).
Isso significa que o amor de Deus é para todos, mas a bênção vem para aqueles que O
amam e O obedecem. Quando escolhemos amar a Deus, não apenas nós somos
abençoados, mas também nossas gerações futuras.
Maria também lembrou da promessa feita a Abraão (Gn 12:1-3): Deus prometeu terra,
descendência e bênção para todas as nações. Essa promessa se cumpriu em Jesus
Cristo, o Salvador que Maria carregava no ventre.
Assim como Maria e Zacarias louvaram a Deus, nós também somos chamados a viver
para o louvor da Sua glória.
O propósito da nossa vida é servir a Deus em amor.
Não há maior honra do que viver para Ele, e não há maior perda do que passar a vida
inteira esperando ser servido, sem nunca servir ao Senhor