Com a internet e redes sociais estamos expostos a uma infinidade de culturas, valores e
estilos de vida. Sentimos uma pressão para alcançar sucesso na carreira, aparência física,
vida social e entramos em conflito sobre quem somos e o que “devemos” ser. Os valores
tradicionais estão sendo questionados, levando as pessoas a se desconectarem de uma
identidade cultural estável. Todas essas dinâmicas geram em nós um conflito sobre o que é
esperado de nós e o que verdadeiramente somos ou desejamos ser (se não tivermos
cuidado começamos a achar que valioso é o que eu mostro/aparento e não o que eu vivo de
verdade. Será que o cristão deveria ter crise de identidade? Não deveria, mas pode ter se
ele perder a perspectiva do que realmente importa. E o que uma crise na identidade pode
ocasionar na vida do Cristão? Pode afetar seu relacionamento com Deus, com o próximo e
consigo mesmo, afetando assim também o seu propósito eterno.
1. Crise de identidade é olhar para si sem a perspectiva de Deus: Quando olhamos para
nós, sem a perspectiva de Deus, colocamo-nos no centro e incorremos em dois erros,
soberba ou inferioridade.
1.1 SOBERBA: A pessoa soberba é aquela que tem uma visão exagerada de si mesma e de suas
capacidades e tem uma percepção distorcida de superioridade em relação aos outros. (Ler
Daniel 4:30-33). Aqui estão algumas características comuns de pessoas com esse
comportamento: Sentimento de superioridade, desprezo pelos outros, dificuldade em aceitar
críticas, necessidade constante de reconhecimento, falta de empatia, incapacidade de admitir
erros, vaidade exagerada, imposição de opiniões.
1.2 INFERIORIDADE: O complexo de inferioridade envolve sentimentos de inadequação e baixa
autoestima, o que pode levar a comportamentos e atitudes que refletem essa insegurança.Aqui
estão algumas características comuns de quem tem complexo de inferioridade: Baixa
autoestima, autocrítica excessiva, dificuldade em aceitar elogios, comparação constante com os
outros, medo de julgamento, evitar desafios, dependência da aprovação alheia, ansiedade
social, dificuldade em tomar decisões, postura defensiva ou agressiva. A pessoa tende a ver a si
mesma de forma negativa e, muitas vezes, acredita que os outros compartilham dessa visão.
Vamos ver na Bíblia quem era assim: Moisés.
“Respondeu-lhe, porém, Moisés: “Ah Senhor! Peço-te que envies outra pessoa”. Então o Senhor se
irou com Moisés.” (Êxodo 4.13-14)
Moisés estava focado nas suas limitações e não na grandeza de Deus e Deus se irrita, mas apesar
disso, Ele dá uma solução. Ele diz: “Tá bom, Moisés, já que você não está acreditando no
sobrenatural, deixe de focar no problema, veja pelo menos uma solução natural. Já que você
acredita piamente que não consegue, tenha a humildade de pedir ajuda. Arão fala bem, ele pode
ser seu porta-voz.”
“Quando você se importa mais com o que os outros pensam de você do que com o que Deus sabe
sobre você, você perde a perspectiva sobre o que realmente importa” (Christine Caine)
2. UMA VISÃO EQUILIBRADA
Quando olhamos para nós com a perspectiva de Deus temos uma visão equilibrada e é essa a
visão que Ele quer que tenhamos.
“Pois pela graça que me foi dada digo a todos vocês: ninguém tenha de si mesmo um conceito mais
elevado do que deve ter; mas, pelo contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a
medida da fé que Deus lhe concedeu.” (Rm 12.3)
Ao buscar nosso valor não podemos olhar simplesmente para nossas habilidades ou limitações,
mas para Deus que habita em nós e nos deu habilidades e capacidade de ir além das nossas
limitações.
Declare:
“Eu sou o que a bíblia diz que eu sou, eu tenho o que a bíblia diz que eu tenho e eu posso fazer o
que a bíblia diz que eu posso fazer” (kenneth Hagin)